segunda-feira, 30 de maio de 2011

11ª reunião de monitoria do LIE e o "Curso Metrópole Digital"

No nosso 11º encontro da reunião de monitoria do LIE (transferido de 25/05/2011 para 27/05/2011), fiz o comentário sobre o 1º encontro do curso "Metrópole Digital", onde os alunos viram algumas fotos e vídeos que fiz no dia do evento em 21/05/2011, uma data e um momento único e que ficará para sempre em mim!!! Também lemos o comentário que postei no ThinkQuest.
Contribuição com o vídeo onde o Mesac fala e faz uma linda leitura dedicando-a a nós professores: "A história de um olhar" do livro "A vida que ninguém vê" de Eliane Brum. Segue também o meu "pequeno" comentário (foi tão apaixonante que ficou impossível resumir mais!!!). Outras contribuições estão no ThinkQuest, mas em breve também aqui no BLOG da nossa escola.
Foi muito gratificante, pois já tive retorno dos nossos alunos, de outras escolas, de professores e um retorno que me emocionou muito também da Lia/SME, é muito bom dar e receber amor.
Segue abaixo o meu comentário apaixonado no ThinkQuest e lido neste 11º encontro:
PAIXÃO, exatamente como fiquei neste 1º encontro do “Curso metrópole Digital I”, a cada palavra, cada imagem mais me extasiava e só confirmou o que já esperava do projeto, aliás, confirmou não, pois superou e muito as minhas expectativas. Já sabia de antemão que um curso organizado pelas “meninas” da SME - DOT-IE, não seria diferente, por mais que saibamos que será ÓTIMO, ainda consegue ser melhor!!! (“meninas”, pois como uma menina que ganhou o doce mais gostoso, elas saboreiam conosco do “alimento” que elas nos trazem, alimento pra enobrecer ainda mais a profissão e encantar a alma).

A LIA citou no final de sua fala que o aluno ama o amor do professor e nós professores, amamos o amor com o qual vocês (Lia, Denise e Rosana) amam o que fazem e nos trazem!!!
Como traduzir em palavras o encanto e a emoção que este encontro nos trouxe, o que falar sobre o Mesac e a Diana que tal qual “uma gota de chuva numa pétala de flor que brilha tranquila, depois de leve oscila” fizeram cair em meu rosto, ‘como lágrimas de amor” toda a paixão que eles nos trouxeram!!! (com a licença poética dos imortais: Tom e Vinícius, foi um pouco do muito que senti).

Falou-nos sobre o transmidiático que transita de uma mídia pra outra, sobre a “festa em torno da foto”, “festa fotográfica”, as fotos que podem ser manipuladas, e os diversos pontos que nos ligam na metrópole, da conexão através das imagens.

Assistimos a um vídeo: “Outros Severinos” feito pelo grupo “Embolex”, que nos deu uma idéia do trabalho que ele desenvolve com este grupo.

Minh’alma transbordava num misto de emoção e alegria, quando o Mesac fez “o sal molhar o meu sorriso” (salve, Gonzaguinha), ao terminar de ler um texto do livro “A vida que ninguém vê”, isto após ele ter nos “seduzido” ao falar do olhar que respira, que seduz, se aproxima e flerta, dos olhos de paixão que vai além da realidade, transforma a realidade, o olhar de paixão que transforma o feio em bonito, pois enxerga além do que está a sua frente.

E foi com esse olhar que ele nos deixou, eu, em prantos, provocado pelo belíssimo texto que ele nos lera e dera vida e entra em cena a Diana, que iniciou sua mostra de fotos ao som da música: Paciência (Lenine), e nos disse que “não existe câmera mais perfeita do que os próprios olhos”.

Falou-nos com toda a sua doçura e emoção que fez despertar em nós também a mesma sensação, na 2ª mostra de imagens falou sobre o abstrato que fala do subjetivo e utilizou-se de uma música instrumental (Eduardo Agne).

E a 3ª mostra transmidiática foi com a música “Esquadros” (Adriana Calcanhoto), que seleção que nos levou através das cenas e sons a “sentir imagens” e “ver sensações”, isto mesmo, uma simbiose tamanha que tudo se misturou numa fluidez própria de quem chega onde quer chegar, a tocar a alma.

Falou-nos da importância do que eu quero resgatar com o olhar que eu lanço sobre algo, e frisou que não é a melhor máquina, mas a intenção!!! O lançar luz ao cotidiano. E nos embeveceu ao falar sobre a “captação legal”, a nossa intenção: mais escuro, ou mais claro, a textura, as nuances, o preto e branco, a luz natural e a luz artificial, a simetria ou assimetria, enfim, meu olhar, com certeza agora é outro, muito mais poético do que já era e paixão e poesia foi a tônica do dia!!! Falando em dia, mostrou-nos a diferença da luz do dia e a luz do entardecer, enquanto uma é suave, a outra tem uma carga. E como ela ama a natureza, a chuva, enfim, o que ela faz com tanta exuberância e ao mesmo tempo simplicidade!!!

E a dona Lena que ela citou com um carinho todo especial, devido ao amor que ela dedica à escola "com fins filantrópicos" que fazem parte e pela foto nos lembra mesmo um chamego e um cuidado de vó, naqueles tecidos alvinhos no varal!!!

E assim, contando suas ricas histórias, ela tornou-se ainda mais bela aos nossos olhos ao falar também sobre a beleza que existe em tudo, até na pobreza e no que à primeira vista não pareceria tão belo, mas que a um olhar sensível, que enxerga com paixão tem o poder transformador. Como a situação que ela nos descreveu com tamanha emoção que seus olhos marejaram e sua voz embargou quase não conseguindo finalizar, que foi ao comentar sobre uma dupla de alunos “daqueles danadinhos, que parece nem estar tão atento”, mas ao serem questionados sobre como eles editariam numa imagem que eles tiveram que analisar (a de um trabalhador todo suado e de costas), um deles surpreendeu-a e a emocionou dizendo que colocaria asas nele. Nem é preciso dizer que todos compartilhamos com ela da mesma emoção e ficamos extasiados, encantados, apaixonados pela sua paixão ao que faz!!!

Enfim, pra concluir, se eu fosse tentar descrever um pouco de tudo o que este 1º encontro me trouxe, um livro não seria, suficiente, por isto esperei uns dias pra escrever, senão com toda a emoção do dia, seria mais difícil ainda conter as palavras, então agora vou me controlar e encerrar com uma outra citação que a LIA nos trouxe: “O teu olhar melhora o meu” (Madalena Freire).

Espero conseguir melhorar o meu olhar sempre mais a cada dia e despertar o olhar dos meus alunos para a beleza que há em tudo e o projeto Metrópole digital é a lente que estaremos focados rumos a essa fascinante aventura: “a paixão da festa fotográfica (“pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus, ...” – Esquadros – Adriana Calcanhoto)”!!! POIE LUCIANA – EMEF. “Madre Joana Angélica de Jesus” – DRE-G.


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