terça-feira, 15 de novembro de 2011

Exemplo de "REMIX DE MEMÓRIA", mais histórias e parabenização!!!

Pra complementar a publicação anterior, ao entrar no portal SME/REMIX para fazer a publicação lá, sobre o nosso 5º encontro do projeto Remix de memória com os alunos monitores do LIE e acrescentar o link da publicação no BLOG da nossa escola, me deparo com um chamado da Lili (Museu da Pessoa) no quadro de avisos para que conhecêssemos a história do professor Fernando Cavalli e a produção do vídeo com seus alunos monitores.
Print Screen da página inicial do proj. REMIX DE MEMÓRIAS no portal SME
Ficou curioso? Segue o link para que todos que aqui chegarem tenham conhecimento desse trabalho fantástico. (me apropriei da fala da Gisele que quem "FICOU CURIOSO" irá saber ao viajar por esse rico ambiente que é e está sendo cada vez mais o projeto REMIX DE MEMÓRIA, uma parceria SME e Museu da Pessoa. Sou conhecida lá pelas associações em tudo com músicas, então pra não perder o costume, a que me veio agora devido à apropriação é: "(...) sei que às vezes uso, palavras repetidas, mas quais são  as palavras que nunca são ditas(...)" (Salve, Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Renato Rocha). Quer curtir essa música que tem tudo a ver com o projeto, que se faz "em mil pedaços pra você juntar...", vejam o que encontrei nessas minhas andanças virtuais, que muito tem me enriquecido, aproveitei e fiz um convite à Capitã que colaborou com uma busca que ela também fez (ficou curioso? Viu o que você fez Gisele? (risos) O link está abaixo):
http://mardehistorias.wordpress.com/2009/09/11/nostalgia-quase-sem-querer-legiao-urbana/
Segue também link para ir a uma interpretação linda com a Maria Gadú:
            Este projeto tem resgatado em mim muito mais forte algumas passagens muito significativas de minha vida, algumas que já até que quis apagar e que tive que buscar ajuda profissional pra tentar superar, mas que hoje vejo que só serviram pra me fortalecer e através da minha história compreender a história de cada pessoa que passa por mim. Um período triste, no qual só o que me sustentou foi ter escolhido a minha profissão que amo e que sempre me vi nela. Sempre digo aos meus alunos pra escolherem a sua profissão não apenas pelo que ganha monetariamente, mas pelo que gostam de fazer (friso que dinheiro é importante e necessário, mas trabalhando com amor, estaremos ganhando mais, muito mais). Compartilho com os meus alunos a minha escolha por ser professora, que se deu desde muito cedo, quando eu ainda, pré-adolescente escrevia no guarda roupa (de madeira escura) que meus pais tinham. Na época eles não gostavam muito, pois ficava sempre esbranquiçado, e eu não gostava quando ele estava lustrado, pois o giz não pegava direito, eu tinha que passar álcool, pra tirar o lustra móveis que minha mãe passava (risos), pra mim, era a minha lousa e eu tinha os meus alunos invisíveis. Eu ficava fascinada quando ia à casa da minha avó paterna (a vó Alice, minha madrinha) e via a lousa enorme que o meu tio (tio Dito) tinha, mas eles moravam em Mogi e eu já morava em Ferraz. Na escola em que estudava (o Centro Educacional SESI 240 - Ferraz), os meus professores sempre me davam giz quando acabava a aula, e eu levava toda feliz pra casa. 
A história triste a qual me referia, foi de um ex-namorado que me perseguiu, me fazendo perder o meu chão e conforme citei, não fosse a magia e a energia da sala de aula e o meu amor pelo que faço, não sei o que teria sido de mim, ainda assim me desestruturou a ponto de abalar até a minha fé, mas graças a Deus que sempre me amparou, até e principalmente quando eu não sentia a Sua presença, segui adiante, e muitas vezes era difícil até eu sair para ir para a escola, mas lutava contra essa sensação, porque sabia que ao chegar lá o chão voltaria aos meus pés, ainda que ao sair do serviço me sentisse perdida novamente, mas tudo isso me fez ver mais claramente o que sempre propaguei, o amor ao que fazemos é o que nos sustenta nos bons e nos maus ventos!!! 
Voltei nessa publicação parabenizar ao professor Fernando Cavalli e aos seus alunos monitores e não pude deixar de compartilhar o turbilhão que provocou em mim e que acabo de expor!!! Talvez o mesmo que causava em nós brasileiros quando o Ailton Senna fazia a última volta e começa a música tema de sua vitória, ficamos com os olhos vidrados até que ele erguesse a taça!
Torno a me apropriar de uma fala que a LIA (SME) sempre cita: "a primeira ideia é só uma ideia!", para registrar aqui mais uma vez a minha gratidão por ter feito parte desse projeto MARAVILHOSO e espero que essa parceria "SME e Museu da Pessoa" seja eterna, assim como os projetos que eles vem desenvolvendo há cinco anos e que eu desse ano em diante espero participar enquanto eu viver (até aposentada, se já escrevo pouco agora, imaginem... (risos), até lá pretendo fazer um curso para aprender a "sintetizar as ideias", o problema é que tenho tantas. Como faço? Alguém tem uma ideia?!), mas enfim, vendo o relato do professor Fernando e de seus alunos, só me fez aumentar a convicção da força e do poder das histórias, e pensei em ver com a coordenação e com o grupo de professores, pra ser um projeto nosso de início de ano, no qual podemos aproveitar a 1ª semana que geralmente é de reunião para estruturar o projeto caso os professores abracem a ideia, posto que conhecer histórias aproximam as pessoas e ao estarmos mais próximos na educação é um passo para aproximar também as áreas de conhecimento. Enquanto professora de matemática, vários alunos meus me diziam: “profª, eu faço porque eu gosto da senhora, mas matemática...” e não é que eles acabavam sendo “fisgados” pela matemática também. 
Conforme já citei em outras publicações a POIE Marilli resgatou o “Nossa escola tem história” através do projeto que ela trouxe o “Memórias compartilhadas” que estamos desenvolvendo com as 4ªs séries em conjunto com a POSL (prof. Orientador da sala de leitura), mas é um projeto que deveria ser desenvolvido com toda a escola, no entanto embora ideal, seria muito trabalhoso, no entanto se for trabalhado com cada professor coordenador de turma, além de integrar os alunos das turmas, integraria também todos da escola ao conhecermos um pedacinho da história de cada um. Bom, mas por enquanto, tudo isso é só uma ideia que preciso consultar ainda a coordenação e nossos pares (digo nossos, pois IE (informática educativa) e SL (sala de leitura) já estão conectadas)!!!
Esse projeto, não me canso de dizer, tem despertado em mim tantas emoções “(...) são tantas já vividas, são momentos que eu não me esqueci, detalhes de uma vida, histórias que eu contei aqui... e as emoções se repetindo (...)” (Roberto e Erasmo Carlos), mais uma música, pra nossa coleção “Remix de Memória”.
 Seguem dois link’s (pra quem quiser curtir o áudio e/ou a letra):
Print screen da letra da música "Emoções" (link na próxima imagem)
http://www.paixaoeromance.com/80decada/emocoes/h_emocoes.htm.
 Agora, vamos ao que vim e que assim como o projeto (até por fazerem parte dele e só assim tive a oportunidade de conhecer as suas histórias) ele e seus alunos também aguçaram em mim, a vontade de ver esse projeto se multiplicar, então voltei nessa publicação, para dar os parabéns ao POIE  Fernando Cavalli e aos seus alunos monitores pela linda produção do vídeo REMIX DE MEMÓRIA, bem como aplaudir virtualmente à aluna Jessey por sua atitude que só quem enxerga o outro a fundo poderia ter, e também só se deu, por ser mediada por um professor incentivador como você. Conforme citou a Gisele (Museu da Pessoa), que bom que você aceitou a sugestão dada por ela e reescreveu a história vivida por vocês, transportando-a para o momento em que ocorreu no Laboratório de informática educativa. Recebam os meus aplausos frenéticos e de pé e também,  simbolicamente o através de um campeão que está na memória de todos (mundialmente)!
 Pra quem quiser curtir, segue aqui os link's:
 Portal SME/Remix:
Direto do canal YouTube (1º link vídeo Remix do prof. e o 2º link Remix dos alunos):
Mais exemplos e muito lindos de produções, que já ficam para os nossos alunos monitores visualizarem o que irão fazer no nosso próximo encontro e que diga-se de passagem, hoje ao assistir vi que veio bem de encontro com o que eu idealizei como nosso produto final, pois já vinha falando com os alunos desde o nosso primeiro encontro que faríamos uma produção com recursos semelhantes aos utilizados no projeto Metrópole Digital.
               
Muito grata a todos que fizeram parte dessa publicação, mesmo indiretamente, através de suas publicações nos diversos ambientes virtuais!!!
 POIE Luciana/ EMEF. "Madre Joana Angélica de Jesus"/DRE-G.

4 comentários:

Prof. Fernando disse...

Olá Luciana, parabéns pela sua dedicação e ajuda em geral durante o curso.
Muito obrigado pelas palavras, é realmente gratificante nosso trabalho, agora trabalhando na DRE distante dos meus alunos percebo o quanto é bom estar diariamente com nossas crianças e adolescentes e o quanto recebemos de energia positiva ao trabalhar com eles.

Prof. Fernando disse...

Olá Luciana, parabéns pela sua dedicação e ajuda em geral durante o curso.
Muito obrigado pelas palavras, é realmente gratificante nosso trabalho, agora trabalhando na DRE distante dos meus alunos percebo o quanto é bom estar diariamente com nossas crianças e adolescentes e o quanto recebemos de energia positiva ao trabalhar com eles.

POIE Luciana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
POIE Luciana disse...

Sem dúvida prof. Fernando é gratificante mesmo, fiquei feliz com sua visita virtual e sou eu quem lhe agradece por ter partilhado do seu trabalho através do projeto REMIX DE MEMÓRIA. Deu pra perceber a diferença que você fez na vida de seus alunos, pois sentimos através das palavras que saídas do coração, pulsaram e ganharam vida, isso que nos motiva a continuar sempre!!! Que a energia boa que você irradiou neles lhe retornem no seu novo ambiente de trabalho e que você colha bons frutos também aí. Foi muito bom recebê-lo em nosso ambiente, apareça sempre que possível, será sempre um prazer pra nós!!! POIE Luciana e equipe "Madre Joana" (nesta incluem-se os nossos alunos).